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terça-feira, 26 de maio de 2015

Saiba o que fazer quando orgânicos não são uma opção

Foto: Taryn St. Michele

Que os orgânicos são a alternativa mais saudável já sabemos, mas e quando comprá-los não é possível? Pensando nas razões econômicas ou geográficas que podem dificultar o acesso aos orgânicos, aqui vão cinco sugestões de como se proteger dos agrotóxicos quando não há como evitá-los.


1. Higienize o produto

Lavar bem o alimento pode ajudar a limpar resíduos de pesticidas. Pesquisadores da Consumer Reports recomendam que os legumes e frutas sejam lavados por um período de 30 segundos a um minuto, preferencialmente com o auxílio de uma escova de limpeza. O grupo ressalta que é importante lavá-los mesmo quando serão descascados, para minimizar a contaminação. Aqui é possível encontrar mais dicas de limpeza.


2. Evite os alimentos mais contaminados

Considerando os resíduos de agrotóxicos presentes acima do permitido e, algo ainda mais alarmante, a presença de agrotóxicos não autorizados para o tipo de alimento, a Anvisa divulgou quais os alimentos mais arriscados para consumo no Brasil. O estudo é semelhante ao de instituições como o Environmental Working Group’s Shopper’s Guide to Pesticides (EUA), que estudam as ligações entre o uso de pesticidas e o câncer, a toxicidade do sistema nervoso e até o déficit de QI em crianças. De acordo com a instituição norte-americana, evitando esses alimentos, é possível reduzir o consumo de agrotóxicos em até 92 por cento. Conheça a lista da Anvisa com os percentuais de amostras irregulares:

1. Pimentão (91,8%)
2. Morango (63,4%)
3. Pepino (57,4%)
4. Alface (54,2%)
5. Cenoura (49,6%)
6. Abacaxi (32,8%)
7. Beterraba (32,6%)
8. Couve (31,9%)
9. Mamão (30,4%)
10. Tomate (16,3%)


3. Plante

Uma boa alternativa para quem não quer agrotóxicos no seu prato é cultivar sua própria comida, o que não é mais privilégio de quem mora no interior. Com atenção na escolha das espécies, na preparação do solo, na drenagem da terra e na manutenção das pragas, é possível ter grandes resultados mesmo em pequenos espaços. Confira aqui dicas para plantação em vasos.


4. Informe-se sobre o país de origem do alimento

Além de dar preferência aos ingredientes da estação de acordo com cada local, saber de onde vem sua comida importa: os produtos nativos apresentam riscos menores, pois precisam de menos aditivos artificiais para se adaptarem. O Brasil explora comercialmente arvores frutíferas nativas como caju, cajá, goiaba, pitanga, jabuticaba e maracujá. Frutas populares por aqui, como manga, graviola, pinha, tamarindo, romã, abacate, acerola, jaca, uva são importadas. Até a banana, símbolo do país tropical, é trazida de fora – principalmente da Tailândia.


5. Confira o rótulo dos orgânicos enlatados

Alimentos orgânicos enlatados nem sempre são uma boa opção, pois podem submeter os consumidores à outra substância prejudicial: o bisfenol A, presente no revestimento interno de latas de aluminío e em embalagens de plástico feitas de policarbonato. Estudos associaram a exposição à substância em grávidas ao diagnóstico de diabetes no bebê. No rótulo, é possível reconhecê-lo pelos números 3 ou 7 no símbolo da reciclagem, ou pelo símbolo “PC”, que significa policarbonato. Uma alternativa são os orgânicos congelados ou secos, que podem sair até mais baratos do que os convencionais.

Fonte: Teia Orgânica

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