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quinta-feira, 7 de julho de 2016

Este é o papel decisivo que as empresas podem ter no clima


Na luta contra as mudanças climáticas, não são apenas os governos que se mobilizam. O setor empresarial já mostrou que está fazendo a sua parte, mas pode ir além. Uma nova pesquisa divulgada nesta semana mostra como é imenso o potencial dos negócios para mudar o futuro do Planeta.

A pesquisa "The Business End of Climate Change", lançada na Cúpula de Negócios e do Clima, em Londres, estima, pela primeira vez, o que poderiam representar os cortes nas emissões de gases de efeito estufa pelo setor em todo o mundo.

Para isso, o relatório examina os planos de cinco grandes iniciativas do mundo empresarial no combate às mudanças climáticas (RE100; EP100; Metas com Base Científica; Desmatamento Zero & LCTPi) e compara com o que poderia acontecer se todas as grandes empresas aderissem a estas iniciativas e implementassem seus planos.

As projeções são de impressionar. As chamadas contribuições empresarialmente determindas (Business Determined Contribution - BDC) para a ação climática podem garantir uma redução de 3,7 bilhões de toneladas de gases efeito estufa por ano até 2030.

Esse volume representa mais de 60% dos cortes nas emissões totais (de 6 bilhões de toneladas) prometidos para aquele ano por todos os países do acordo climático de Paris através de suas próprias contribuições determinados a nível nacional (NDCs). É o equivalente a mais de 1 000 usinas de energia a carvão permanentemente fora de uso, quase 75% do total do mundo.

E as empresas não estão esperando até 2030 para desempenhar seu papel. No total, cerca de 300 empresas líderes já se inscreveram nas cinco iniciativas de ação climática analisadas pelo relatório. Esse número poderia aumentar para mais de 3500 em 2030, contibuindo ainda mais para economia de baixo, segundo o estudo, que foi conduzido pelo New Climate Institute e o CDP (ex-Carbon Disclosure Project), organização internacional que atua junto a investidores e empresas na mitigação das mudanças climáticas e no reporte de emissões.

Fonte: exame.com

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