Segundo a Bíblia, muitos anos antes de Cristo, Noé recebeu mensagem de Deus alertando sobre o grande dilúvio: para sair dessa e salvar sua família e um casal de animal de cada espécie, ele teria que construir uma enorme arca. Foi o que ele fez. Em seguida, durante quarenta dias e quarenta noites, choveu! Crenças à parte, essa história inspirou Aleksandar Joksimovic e Jelena Nikolic, arquitetos da Sérvia, a projetar uma cidade flutuante: a Noah’s Ark*.
A ideia é instalá-la no meio de qualquer oceano, com muita segurança e para que seja autossustentável: resistente a desastres naturais e sem depender do resto do mundo. Para aumentar a estabilidade, várias “arcas” são interligadas por meio de cabos submarinos e todas teriam colunas presas com hastes flexíveis no fundo do oceano.
Segundo os arquitetos, as laterais da ilha são suficientemente grandes – têm aproximadamente 64 metros – para proteger os moradores de fortes tempestades e até mesmo tsunamis. Mas, em caso de emergência, há um “Plano B”: os possíveis moradores poderão fugir para bolhas de ar gigantes que se localizam em túneis cobertos, não vulneráveis ao clima externo e à prova de enchentes.
A energia que mantém o vilarejo flutuante vem do sol, do vento e das marés, enquanto que a água é coletada por meio de sistema de captação que se estende pela ilha inteira. Toda a estrutura do projeto voltada para o mar será revestida por coral artificial, que ao atrair vida marítima estimula o aparecimento de novos ecossistemas.
Noah’s Ark é harmonicamente dividida para reunir moradias, escritórios, áreas de plantio e de lazer e espaço para convivência e criação de animais. É um verdadeiro mundo paralelo!
Fonte: Planeta Sustentável- Jéssica Miwa
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